Está procurando as melhores trilhas da América do Sul para conhecer pedalando? Nós, do Bicicleta para Todos, fizemos uma lista com opções incríveis para você. Confira a seguir.
Pedalar promove diversos benefícios e, se você gosta das aventuras de ser um ciclista, conhecer alguns lugares com a magrela é uma experiencia incrível que, ao experimentar, é impossível não querer mais.
Além de aproveitar as vantagens que o pedal proporciona ao corpo e à mente, você conseguirá aproveitar melhor a paisagem e assim, ter uma viagem ainda melhor.
Confira nossas dicas de trilhas e organize sua viagem.
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Deserto do Atacama, Chile
A trilha da garganta do diabo tem aproximadamente 20 quilômetros de comprimento e é conhecida por sua grande beleza.
Em alguns lugares, não é possível pedalar, você precisará carregar a bike por pequenos trechos com degraus.
A trilha é cansativa e dividida em pedaços de terra fofa e trechos de pedra.
Há a possibilidade de subir alguns pedaços a pé para apreciar a vista dos mirantes, caso você não ache necessário, essa parte pode ser removida do percurso.
Caso essa seja sua primeira vez no local, o recomendado é contratar um guia para levá-lo, já que os caminhos são bem parecidos, sendo fácil se perder.
Além da Garganta Del Diablo, há outras trilhas que podem ser feitas no deserto, como o Valle de La Muerte, ou o vale da morte e o vulcão Sareicabur que sobe até 5700 metros de altura.
O Sareicabur é recomendado apenas para ciclistas experientes e a trilha inteira pode percorrer até 61 quilômetros. Próximo ao vulcão é possível experienciar as termas de Puritama, uma série de oito grandes piscinas de água nascente no fundo de um cânion no deserto.
De cima é possível visualizar o vulcão de Licancabur, com 5910 metros de altura e a Laguna Blanca, que fica na Bolívia.
A garganta tem dificuldade no nível difícil e é recomendada para quem tem mais experiencia na realização de trilhas assim.
Para desbravar o Valle de La Muerte, é preciso se preparar para encontrar trechos bem estreitos, já que boa parte desse trajeto fica entre dois paredões, fazendo que em muitas partes, não seja possível ficar na bike.
Há algumas outras atrações em San Pedro de Atacama que valem a pena serem conhecidas com ou sem a bicicleta.
A Laguna Miñiques por exemplo, é um lago e vulcão que ficam ao sul da Lagoa Miscanti e aos pés de outro vulcão chamado de Cerro Miscanti, com águas salobras.
É um lugar de clima frio por ser de a grande altitude, mas, que compensa na beleza. Caso queira ver neve, o recomendado é ir a partir de junho.
Outra belíssima locação é o Geyser del Tatio que fica no campo geotérmico El Tatio localizado na cordilheira dos Andes a 4320 metros do nível do mar.
Ele é o terceiro maior campo de gêiseres do mundo e o primeiro maior da América do Sul. Você pode ir pela manhã ou durante a tardezinha para aproveitar o nascer ou o pôr-do-sol para apreciar o jeito que a luz contrasta com os jatos de vapor.
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Paracas, Peru
Paracas é a capital do distrito de Paracas na região de Ica, a 260 km de Lima, no Peru. É uma cidade portuária que tem como principal fonte de renda o turismo, sendo seus pontos mais famosos as Ilhas Ballestas e a Reserva Nacional de Paracas.
Há um passeio bastante selecionado por turistas, essa escolha pode o levar a esses dois lugares citados anteriormente, sendo ele o mais recomendado sobre para turistas. É um local bem frio, por isso o recomendado é ir bem agasalhado.
Partindo de Huacachina até a reserva é aproximadamente 1 hora e meia de carro.
A trilha é feita na cidade, como um extra, você pode desfrutar das viagens de barco que leva turistas para as ilhas. Os pacotes variam entre 100 e 200 reais.
A trilha da reserva tem quase 39 quilômetros de extensão e ela pode durar o dia todo. É um circuito perfeito para a observação de pássaros, mountain bike e condução off-road.
Você não encontrará muitos outros ciclistas em alguns trechos, por isso, o ideal é ir acompanhado. Em dupla ou em grupo.
O parque apresenta diferentes ecossistemas, tornando-o perfeito para vários tipos de atividades. Na terra costeira é possível observar o lar de muitos pássaros como os flamingos.
É uma área de conservação marinha por isso você poderá observar leões-marinhos, pelicanos e condores, tornando bem difícil se desapontar com a visita.
É bom ter cuidado com o Sol e com o caminho da trilha, já que é bem fácil se perder. Não é recomendado para trilheiros inexperientes.
Caso você prefira pedalar à beira-mar, não se preocupe, já que há também a trilha costeira, com quase 8 km de extensão e uma elevação de quase 60 metros de altura.
Pode ser concluído em aproximadamente duas horas, fazendo-o em cima de uma bike ou mesmo a pé, caminhando ou correndo.
Mesmo parecendo ter entrado em propriedade privada não se preocupe porque a passagem dos turistas é permitida a qualquer momento.
A trilha é fácil de ser feita, fica aberta o ano todo para visitação do público e, é muito recomendada por qualquer um que a tenha feito. É um lugar lindo para conhecer a qualquer momento.
Alguns outros pontos que valem a pena conferir incluem: A Paracas Bay, A Praia Chaco, o YakuPark (um parque aquático em que a entrada custa mais ou menos 50 pesos) e o Museu Juan Navarro.
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Sete Lagos, Patagônia na Argentina
A Rota dos Sete Lagos faz parte de um pequeno trecho da famosa Rota 40, no km 2212, que corta a Argentina de norte a sul. Alguns roteiros recomendam passa de uma semana a 20 dias para conhecer a cidade em si.
Essa rota é o percurso feito entre San Martín de L
os Andes e Villa La Angostura, que ficam na província de Neuquén.
São 135 km de estrada que podem ser divididos em três ou quatro dias, para que você possa aproveitar as paisagens com calma.
Para aqueles com boa preparação física, a dificuldade é intermediária. A rota em si tem dificuldade baixa, com poucos obstáculos pelo caminho.
Ela não é recomendada para iniciantes no pedal, já que é bem longa e cansativa.
No caminho você cruzará com bosques, propriedades rurais, lagos, Lanín e Nahuel Huapi, que são dois parques nacionais, além de vilas que mantiveram estilo arquitetônico típico alpino europeu, trazida por imigrantes que invadiram a região.
Grande parte da estrada é asfaltada com diversos postos de gasolina e pontos de parada que garantem o conforto da viagem.
Para quem quer ainda mais aventura ou simplesmente quer gastar mesmo, a trilha conta com diversas áreas abertas que são perfeitas para acampar.
San Martín de Los Andes é uma vila que dá início a estrada e que fica na beira do Lago Lácar. É possível fazer também o caminho inverso, começando na Villa La Angostura e terminando em San Martín.
O ideal é ir de forma estratégica, pesquisando onde ficam as paradas, hotéis e vilas. Não se preparar para uma rota tão grande como essa pode causar vários problemas que não são necessários.
Você pode também entrar em contato com alguma agência de turismo, fazendo com que desse jeito, você não precise se preocupar com nada
Para fazer essa trilha de bike é bom se atentar as estações do ano, sendo melhor ir durante as épocas mais quentes.
Recomendamos fazer a rota com calma, aproveitando a vista dos lagos e o que a Argentina tem de oferecer de melhor. Desde comidas típicas até a cultura local.
Algumas outras coisas que valem a pena dar uma olhada são: O Parque Nacional Tierra Del Fuego, o circuito Fitz Roy, o Parque Nahuelito e o circuito Chico.
Essa região é perfeita mesmo para quem gosta do frio, já que na Patagônia as temperaturas podem variar entre –2 graus até 10 graus Celsius.
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Chapada Diamantina, Brasil
Nada mais do que um conjunto de serras situado na região central da Bahia, a Chapada Diamantina é um famoso ponto turístico conhecido por todo o país.
Este é um dos mais importantes destinos de aventura do mundo, contando com paisagens belas e marcantes, além de águas que nascem dos cumes das montanhas que criam belíssimas cachoeiras, perfeitas para um mergulho.
Ao todo, o parque conta com um total de 500 km de área para o pedal.
Pode parecer difícil, ou mesmo coisa de louco querer percorrer o parque. Essa não é mesmo uma trilha para iniciantes, sendo mais recomendada para aqueles que tem mais experiência.
Você conseguirá achar, facilmente, várias agências de turismo capazes de levá-lo em uma aventura completa de vários dias com coisas além das estradas do parque.
Os preços podem ser bem variados e chegar até a casa dos mil reais. Para economizar, esse contrato não é obrigatório para aproveitar o passeio.
Durante o caminho você poderaá encontrar bares e lanchonetes para os momentos de descanso. Além deles, as cachoeiras estão por toda a parte.
No trecho de 40 km e meio de Ibiacoara até Jiquy, tem uma longa estrada de terra e próximo a Cachoeira de Licuri, é possível saborear coxinhas de jaca em um bar próximo.
É importante saber que não há pousadas por perto, você precisará que sair do caminho das trilhas, acampar ou pernoitar na casa de algum conhecido.
Na estrada de 57 km e meio de Jiquy até o Assentamento Baixão, você pode se banhar e lanchar nas proximidades da Cachoeira das Andorinhas.
Para prevenir assaduras, não é recomendado usar roupa de banho, estando ela molhada ou não, por debaixo da roupa de ciclismo.
É um caminho tranquilo que percorre uma trilha incrível para todos que a visitam. Por lá, há Uuma casa de farinha. É onde fabricam de forma artesanal a farinha de mandioca.
Mais um ponto turístico e comum do sertão baiano para visitar.
Chegando no Baixão tem uma pousada que é administrada pelas famílias do assentamento.
Além das trilhas, você pode explorar as cidades onde ficam vários municípios que podem oferecer algumas experiências bem legais. Sua sede é em Palmeiras e as outras partes fiam em Andaraí, Lençóis, Mucugê, Ibicoara e Itaetê.
Se programando do jeito certo, você pode passar de um dia até mesmo duas semanas conhecendo e se maravilhando nas belezas e nos morros que compõe a Chapada Diamantina.
Cartagena das Índias, Colômbia
Cartagena é uma cidade que fica na área portuária do lado caribenho da Colômbia.
Ela é bem conhecida como um ponto turístico tropical, com diversas praias, ruas de paralelepípedo e prédios coloridos e na beira-mar fica a muralha da Cidade Antiga que fica é o centro histórico e o coração da cidade.
Nessa área é onde você encontra a parte mais bonita e mais importante de Cartagena, com prédios de diversas cores que ficam enfileirados pelas ruas e que foi criada na época de 1533 para defender a cidade de piratas e estrangeiros.
A ilha de Barú por exemplo, tem praias de areia brancas e palmeiras. Além dela tem as ilhas do Rosário, conhecidas pelos seus recifes de corais, que podem ser acessadas de barco a partir do porto da cidade.
Além das trilhas da área montanhosa, você pode passear nas ilhas, desfrutando da orla das praias.
Assim como muitos outros, é fácil encontrar agências de turismo que oferecem tours de bicicleta guiados por alguém especializado, o que pode ser bem mais tranquilo para quem não conhece a área muito bem.
A melhor época para visitar o lugar é entre os meses de dezembro e abril, sendo eles os melhores para aproveitar o clima seco e evitar os preços da alta temporada, que tendem a ser maiores.
Não há voos diretos do Brasil para lá, você precisará se organizar e comprar mais de uma passagem se quiser chegar ao destino.
Algumas das praias onde é possível pedalar incluem a Castillo Grande, a praia de Bocagrande, as Ilhas do Rosário e a praia de Manzanillo.
A Praia Blanca é considerada a mais bonita da cidade. A água é refrescante e cristalina, a areia é branquíssima. Geralmente as ondas são tranquilas e há diversos restaurantes e vendedores ambulantes que facilitam a vida de qualquer um.
O tempo ideal para se hospedar na cidade é de quatro dias. Essa quantidade pode variar de acordo com sua disponibilidade.
Graças ao MERCOSUL, não é necessário visto para entrar na Colômbia contanto que você saia depois de 90 dias.
Se preparar e pesquisar o lugar para onde você está indo é a melhor forma de não criar dores de cabeça desnecessárias que o distraiam do mais importante. Se divertir.
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